Microscópios
Os microscópios são compostos
fundamentalmente por dois componentes
ópticos, a objetiva e a ocular que são
unidos através do tubo, dum dispositivo de iluminação assim como
por uma mesa do objeto e por um tripé para a sujeição dos componentes ópticos
que fazem parte dos microscópios.
O dispositivo de iluminação dos microscópios consiste regra geral
duma lâmpada microscópica incorporada num tripé, que se pode
ajustar ao coletor (lente ou sistema de lente
próximo da lâmpada) e ser colocada por detrás do diafragma limitador do campo luminoso.
O condensador dos microscópios é muitas das
vezes um complicado sistema de lentes ou sistema de espelhos, que reproduz
o diafragma limitador do campo luminoso na superfície do objeto.
O objetivo dos microscópios é servir uma imagem intermédia real ampliada do objeto com a que se pode observar novamente com
a ocular de forma
ampliada. Para observar o objeto com ambas
as oculares, o microscópio está equipado de duas oculares (microscópios binocular). Com essa
forma de iluminação distinguem-se os microscópios de luz transmitida, que passa através de objetos muito delgados, transparentes,
e os microscópios de luz refletida para a análise da superfície dum corpo opaco. Oferecemos nossa gama de microscópios para muitos usos diferentes (microscópios
para laboratórios, microscópios para
investigação, microscópios para
escritório, microscópios para hobby...). Qualquer
um destes microscópios é muito bom para sua utilização no local indicado,
já que
alguns destes microscópios podem ser conectados
mediante USB
a um computador e assim permitem documentar diretamente uma análise ou, por exemplo, com uma conexão a um projetor de ampliação de imagem
podem torná-la acessível a um amplo público. Da mesma
forma oferecemos-lhe a possibilidade, utilizando uma micro-ocular, de equipar de forma econômica
e simples seus microscópios, e com a transferência direta de imagens
dos microscópios ao PC, de aportar uma atualização técnica. Nossos técnicos e
engenheiros assessorá-lo-ão com todo o gosto acerca dos microscópios assim como de todos os
outros produtos que oferecemos (balanças / instrumentos de medida),
para tal, basta contatar-nos através do número de telefone que
lhe proporcionamos a seguir e
resolveremos qualquer dúvida. +34 967 543 548
.
-
Microscopios FE.2035
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-1000 ampliações, iluminação Köhler integrada halogénea)
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Microscópios biológicos com Epi-Fluorescência LED
(microscopios trinoculares desenho Siedenpof, 40-1000 ampliações, iluminação transmitida com diodo NeoLED)
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Microscopios FE.2025
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-1000 ampliações, iluminação Köhler integrada halogénea)
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Microscopios FE.2045
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-400 ampliações, iluminação Köhler integrada halogénea)
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Microscopios OX.3045
(microscopios trinoculares, para contraste de fase, 100-1000 ampliações, iluminação com diodo LED de 3W)
-
Microscopios OX.3047
(microscopios trinoculares, para contraste de fase, 100-1000 ampliações, iluminação com diodo LED de 3W)
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Microscopios OX.3035
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-1000 ampliações, iluminação com diodo LED de 3W)
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Microscopios OX.3025
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-400 ampliações, iluminação com diodo LED de 3W)
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Microscopios BTP LED Novex B
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-1000 ampliações, iluminação LED de 3W intensidade regulável)
-
Microscopios BTP LED Novex B para campo claro
(microscopios trinoculares, 40-1000 ampliações, iluminação halógeno de 20W-6V com intensidade regulável)
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Microscopios BTI LED Novex B
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-1000 ampliações, iluminação LED de 3W intensidade regulável)
-
Microscopios BTS LED Novex B
(microscopios trinoculares, para campo claro, 40-1000 ampliações, iluminação LED de 3W intensidade regulável)
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Microscopios BTP LED Novex B para campo claro
(microscopios trinoculares, 40-1000 ampliações, iluminação halogénea, objetivas semiplanos)
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Microscopios Nexius Zoom
(microscopios estereoscópicos trinoculares, zoom de 6,7x a 45x, doble iluminación LED, intensidad regulable)
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Microscopios StereoBlue Zoom
(microscopios trinoculares, 50-200 ampliações, iluminação incidente e transmitida a LED)
-
Endoscópios
(aqui tem outros dispositivos ópticos para a observação de objetos de difícil acesso)
O campo de
utilização dos microscópios é praticamente ilimitado.
Também existem componentes adicionais para
microscópios: software-kit (software e cabo de dados)
para a transferência direta da visualização
no PC.
Software-Kit
para os microscópios
Lâminas / porta-amostras
para os microscópios
Instrumentos
para os microscópios
Utilização dos microscópios
Com
a utilização dos microscópios podem ocorrer
com frequência duas falhas determinantes:
- Se ajustou um aumento demasiado elevado.
Para
a observação de secções de objetos simples, transparentes
é suficiente para o
principiante um aumento de entre 50x
e 300x. Só com a observação de objetos cortados com
um
micrótomo e que são
por conseguinte muito
delgados, é conveniente um aumento superior.
Além disso, utilizar-se-ão aumentos muito elevados (x
1.000 e maiores) para a observação de
análises de sangue.
- O preparado deteriora-se com um falso ajuste
da objetiva dos microscópios.
Com aumentos superiores pode ajustar primeiro
brevemente a claridade antes que
a objetiva afete o preparado. Por isso, para um
ajuste apropriado, a objetiva deve
ser dirigida fechada sobre o preparado. Depois pode-se
ver com a ocular e ajustar com cuidado
a claridade.
Microscópios da série MM em
utilização
juntamente com um PC.
Microscópios da série VMS em
práticas de uso.
Microscópios da série TM descarregando
os dados
para um PC..
Limpeza dos microscópios.
Um requisito para obter
imagens nítidas é que a óptica dos microscópios esteja limpa.
O maior problema é o
pó. Por um
lado estorva na altura de visualizar
a imagem
com os microscópios,
e por outro lado risca a superfície de vidro
e danifica a engrenagem e a superfície de
deslizamento dos microscópios. Assim, proteger os microscópios do pó
é uma das medidas mais
importantes para prevenir danos nos
microscópios. Por isso, é
importante cobrir os microscópios com uma capa suave
e fácil de limpar depois de
cada utilização, e limpar de forma regular
a capa
para evitar que o pó penetre até ao microscópio.
É importante que as aberturas no porta primas também estejam sempre tapadas.
É importante diferenciar a classe de sujidade
na altura de limpar os componentes ópticos dos microscópios: partículas de pó (resíduos de vidro das
lamelas, restos de têxtil, etc.) e sujidade
em geral (impressões digitais, etc.).
Os microscópios são instrumentos que permitem observar
objetos que são demasiado pequenos para ser vistos a
olho nu. O mais comum destes é o microscópio óptico, que
é baseado em lentes
ópticas.
Partes essenciais dos microscópios
Os microscópios modernos podem estar compostos de
diferentes componentes. Na imagem abaixo enumeram-se as partes mais importantes dos microscópios.
Ocular
Braço /
suporte do tubo
Platina
Ajuste
macrométrico e micrométrico
Ajuste
de altura da platina
Pé
Fonte
de luz
Condensador
Pinças
Objetiva
Revólver
Tubo
Os
microscópios são formados por várias partes: uma
óptica e outra mecânica. A seguir faremos uma
breve descrição destas partes:
- Ocular: são as lentes que estão situadas mais
perto do observador dos microscópios.
- Braço / suporte do tubo: estão
situados de forma perpendicular ao pé
e podem ter uma forma arqueada ou
vertical, para assim uni-los ao pé.
- Platina:
é a parte que suporta as lâminas,
está provida de duas pinças e dum orifício pelo
qual penetra
a
luz para observar
a amostra.
- Ajuste macrométrico:
é um parafuso que serve para focar e deslocar de
forma rápida as lentes.
- Ajuste micrométrico:
é um parafuso que serve para focar e realizar deslocações das lentes de
forma
lenta
- Ajuste em altura da platina:
é um parafuso mediante o qual se ajusta
a platina.
- Pé: é a parte que
sustem o microscópio.
- Fonte de luz: utiliza-se para iluminar as
amostras ou objetos a
observar, e encontra-se instalada no
pé.
- Condensador: é o conjunto de lentes que se encontra situado debaixo
da platina e sua função é a de
concentrar a luz sobre
a amostra ou objeto.
- Pinças: são duas pinças que estão situadas sobre a platina
e utilizam-se para a sujeição das amostras.
- Objetiva:
é a lente que está situada mais
perto da amostra, o que
faz é ampliar a imagem desta.
- Revólver:
é a parte que sustem o sistema de objetivas,
e que gira para mudar as objetivas.
- Tubo:
é a parte onde está situada a ocular, que tem
o revólver com as objetivas na parte inferior
e as
oculares na parte superior.
Os microscópios contêm os seguintes
componentes:
O pé é a base dos microscópios, sobre
o qual se estruturam os outros
componentes. O suporte do tubo é uma coluna, sobre a que se sujeitam a óptica
e a platina. O tubo está quase sempre
situado de forma obliqua, raramente de forma
vertical, na parte superior dos microscópios.
O suporte para trabalhar, que
tem uma perfuração no centro
denomina-se platina. Para o ajuste da
nitidez normalmente dispõe de duas rodas,
a roda de ajuste macrométrico e a de
ajuste micrométrico. Todos os
outros
componentes dos microscópios que são utilizados para
a iluminação e aumento sobre a amostra, fazem parte da óptica.
Observa-se através da ocular que se encontra no tubo. Sobre
a amostra encontram-se as objetivas sujeites ao revólver para
trocá-las de forma instantânea. Por debaixo
da platina dos microscópios encontra-se um sistema de
lentes chamado de condensador. Para iluminar
as amostras utiliza-se a fonte de luz ou um
espelho.
Também se deve ter em conta,
na altura de utilizar os microscópios, as
diferentes características das objetivas
dos microscópios já que delas depende
a obtenção duma melhor imagem das
amostras que se pretendem observar o
estudar. A seguir faremos uma breve relação de ditas características como:
-
A escala de reprodução que é a relação linear que
existe entre o tamanho do objeto
e sua
imagem, como por
exemplo 4:1, 40:1...
-
O poder definidor que se refere à capacidade das
objetivas de formar imagens com os
contornos bem
definidos.
-
O limite de resolução que é a distância menor que
deve existir entre os dois objetos para que
possam ser visualizados em separado.
-
O poder de penetração que é a que nos permite
a observação simultânea de vários planos da
amostra, que é
inversamente proporcional
à escala de reprodução ou aumento.
-
A distância frontal que é a distância que
existe entre a
lente frontal e a amostra colocada na platina,
quando
está focada, diminuindo
à medida que for aumentada a escala de reprodução da objetiva.
-
O aumento total é que devemos de ter em conta que
a
ocular também tem um aumento, pelo que
o
aumento total da imagem que estamos observando
é o produto entre o aumento da objetiva
e o da ocular.
Passos a
seguir para realizar uma observação através dos microscópios.
Para realizar uma observação através dos microscópios deve seguir uns passos
para que assim tenha um resultado ótimo.
A primeira coisa que deverá ter em conta
é que o
objeto ou amostra a observar pelos microscópios seja submetido a um processo para destacar
algumas das partes que lhe interessa observar
especialmente. Deve-se conservar
a amostra ou
objeto para realizar observações
posteriores. As duas fases deste processo
são: a de fixação e o tingimento.
A fixação consiste em que a amostra que
desejamos observar não se mova e para
tal utilizam-se diferentes substâncias líquidas ou
temperaturas elevadas para que a
amostra se
desidrate, e posteriormente deve lavar-se num meio apropriado para poder realizar
a observação. Quanto ao tingimento trata-se
de colorir a amostra que desejamos observar
através dos microscópios, para assim
destacar as partes que nos interessam.
Para realizar este tingimento a gama de cores
é
muito ampla, e cada um deles destaca uma
parte diferente da amostra, por exemplo,
se a amostra que temos para observar através dos microscópios
for uma célula, o tingimento que deveríamos utilizar
para a observação do núcleo da célula seria la fucsina básica,
o verde metilo. Se
quisermos observar o citoplasma da mesma utilizar-se-ia a fucsina ácida,
o verde luz
ou a eosina, etc.
Uma vez que
já tem preparada as amostras
para observá-las através dos microscópios, deverá colocá-las num
vidro transparente (lâminas) e cobri-las com outro vidro transparente mais
fino (lamelas). As amostras
seriam então colocadas nos microscópios para realizar
a observação. Para obter uma imagem
aumentada das amostras nos
microscópios deve ter em conta que
para obter o aumento desejado deve combinar
as objetivas com a ocular. Posteriormente
para focar as amostras deve
rodar o parafuso macrométrico e depois
o parafuso micrométrico para afinar
o foque e assim obter uma visão
perfeita das amostras. Quando as
amostras já estiverem perfeitamente focadas
vão-se alterando as objetivas até encontrar
o aumento que necessitar. Para
ter uma observação perfeita
utiliza-se a fonte de
luz que possuem os microscópios, pode
regulá-la com o diafragma até ter
a iluminação adequada para a observação.
Os microscópios são
instrumentos que permitem observar objetos que são
demasiado pequenos para serem vistos a olho
nu.
O mais comum destes é o microscópio óptico, que
é baseado em lentes ópticas.
Diferentes tipos de microscópios.
Microscópios simples: são aqueles
em que apenas se utiliza uma lente de aumento (como
por exemplo, uma lupa).
Microscópios compostos: são aqueles que são compostos
por um conjunto de lentes, dispostas de
forma a que possam aumentar a imagem que se está observando através
das mesmas (microscópios ópticos).
Microscópios de luz ultravioleta:
a imagem neste tipo de microscópios depende da absorção da luz pelas moléculas da
amostra. O seu funcionamento não é muito diferente do funcionamento num espectrofotômetro,
mas
seus resultados são registrados em fotografias.
Para além disso, um pormenor muito importante
é que não se pode observar diretamente através da ocular
porque a
luz ultravioleta pode danificar a retina.
Microscópios eletrônicos:
são os
microscópios que utilizam elétrons em
vez de
luz visível (fótons) para criar imagens de
objetos pequenos. Este tipo de microscópios
aumenta a velocidade dos eletróns para obter
um comprimento de onda mais curta e conseguir uma resolução maior (os eletróns possuem um comprimento de onda bastante inferior ao da luz visível,
e portanto podem desagregar estruturas muito pequenas)
conseguindo assim uma capacidade de aumento até 500.000 aumentos em comparação com outros
tipos de microscópios ópticos. As imagens
originais obtidas são a preto e branco, uma
vez que se
utilizam eletróns em vez de luz.
O feixe eletrônico é produzido mediante um cátodo de
tungstênio.
Microscópios eletrônicos de transferência: emitem um
feixe de eletróns em direção à amostra que
se quer aumentar, na que há parte destes eletróns que
ricocheteiam ou são absorvidos pela amostra e outros que a atravessam criando a imagem aumentada, pelo que
o tipo de amostras tem de ser camadas muito finas para que assim se possam aumentar perfeitamente.
Este tipo de microscópios pode aumentar
a amostra até um milhão de vezes seu tamanho real.
Microscópios eletrônicos de
varredura: a amostra é coberta por uma camada fina de metal
e
realiza-se uma varredura de eletróns, na qual um detector mede
a quantidade dos eletróns que emite a intensidade da
amostra, pelo que é
possível mostrar figuras a três dimensões com uma grande resolução, podendo projetar
a imagem da amostra numa televisão
(materiais metálicos ou orgânicos).
Microscópios de
varredura por sonda: este tipo de microscópios são providos
dum
transmissor. Para além disso, utilizam uma sonda que
percorre a superfície da amostra que se quer estudar.
Microscópios de luz refletida
Estes microscópios utilizam-se principalmente para
observar preparados transparentes
e líquidos. O âmbito de utilização é, por exemplo,
as análises de sangue,
células, provas em plantas. Os microscópios
clássicos de luz refletida têm uma distância de trabalho muito ínfima,
abaixo dos 4 mm. Por isso,
esta classe de microscópios é apta para preparados muito finos.
Na imagem superior pode-se
observar uma célula que foi
tratada com tinta
para sua
melhor
observação através dos microscópios.
Os preparados
são postos em cima da porta
amostras e
são tapados com o cobre amostras. Os microscópios de
luz refletida têm normalmente muitos
aumentos (de 40 até mais de 1000 aumentos). Em
trabalhos com 1000 aumentos é necessário pôr uma
gota de óleo de
imersão para
fechar o espaço
de ar entre o porta amostras e o cobre amostras.
Imagens até 400 aumentos podem ser
observadas com qualquer aparelho sem necessidade de alguma técnica em
especial. Com a troca das oculares pode-se
incrementar os aumentos dos microscópios de luz
refletida.
Microscópios de fluorescência: utilizam-se para revelar moléculas fluorescente naturais, como por exemplo
a vitamina A que é fluorescente e emite luz de
comprimento de onda que se encontra dentro do espectro visível
quando é exposta à luz ultravioleta, ou para revelar uma
fluorescência agregada, como
na detecção de anticorpos.
A
cor verde das folhas das plantas (clorofila) com
a excitação de forma natural, com luz de onda
curta, fica fluorescente à luz intensiva
vermelha. Para a observação desta fluorescência primária com os
microscópios não é necessário nenhum tipo de preparação.
Numa fluorescência secundária marcam-se os objetos
que não se tornam fluorescentes com um colorante fluorescente. Um
colorante fluorescente conhecido é, por exemplo,
o
Acridin Orange, que com a excitação do núcleo da célula com
a luz azul, mostra uma fluorescência
verde. Devido ao fato da fluorescência ser
apenas produzida
com a preparação do colorante fluorescente,
fala-se também de fluorescência induzida.
Nesta imagem pode-se ver outra
amostra que não foi tratada já que só por si
é fluorescente, pelo que não
era necessário realizar uma preparação prévia de tingimento para observá-la através dos microscópios.
Na fluorescência imune acopla-se um colorante
fluorescente (quase sempre FITC = Fluorescein-iso-thio-cyanat)
com um anticorpo. Estes
anticorpos podem-se produzir de forma muito
específica para determinadas estruturas biológicas.
A união do colorante transmite-se praticamente através do anticorpo. Estas colorações são
extremamente seletivas, no entanto, não tão
intensivas como na fluorescência secundária
tradicional.
Mudança em microscópios
para
objetivas maiores
Situe as
células da sua
amostra que deseja observar
com mais aumentos no centro da imagem, para que
quando mudar a objetiva encontre-a novamente.
Mude a objetiva do microscópio movendo o
revólver. Quase sempre acontece que a nova imagem
é
nítida. O ajuste da nitidez é conseguido mediante
o ajuste micrométrico. Siga o mesmo procedimento
para pôr uma objetiva ainda com mais aumentos.
A ter em conta ao trabalhar
com grandes aumentos
Ao trabalhar com grandes aumentos
o diafragma dos microscópios não deve estar demasiado
fechado, pois isso poderia produzir a visualização
de linhas duplas e que a imagem não seja nítida.
Nesse caso deve abrir mais
o diafragma. Caso o diafragma estivesse
totalmente
aberto, a imagem poderia aparecer de forma
débil, até ao ponto de não se poder reconhecer
quase
nada. Nesse caso dever-se-á fechar um pouco o
diafragma. Se depois de efetuar um ajuste correto
continua a ter uma imagem débil, provavelmente
o
problema é que a ocular ou a objetiva dos microscópios está suja.
Nesse caso deverá limpar as lentes correspondentes.
Microscópios estéreo de luz refletida
e luz
transmitida
Estes microscópios utilizam-se principalmente para
visualizar objetos maiores. O âmbito de utilização
é, por
exemplo, a análise de insetos, plantas, moedas ou
a comprovação de materiais. A maioria dos microscópios de luz refletida tem uma distância
de trabalho de mais de 40 mm. Por isso, estes microscópios são ideais para trabalhar com objetos
grandes ou para a comprovação de materiais.
Normalmente, estes microscópios são
oferecidos como
modelos binoculares.
Microscópios digitais
A microscopia digital é o par da microscopia convencional.
As provas não se analisam
diretamente através da ocular dos microscópios,
mas apresentam-se como imagem
completa virtual, que depois de escanear
completamente a prova, esta é mostrada na
tela com a resolução desejada. Um auto foco integrado
garante que a imagem esteja situada sempre no
foco, e que assim seja nítida. As imagens
escaneadas guardam-se de forma
automática para produzir por fim uma imagem
completa. A imagem final virtual pode-se gravar numa base de dados.
Microscópios de força atómica: estos modelos de microscópios têm as características similares aos microscópios de efeito
túnel e também quanto à resolução, mas servem para materiais que não sejam condutores, nos
que a agulha está em contato com a amostra a estudar
e deteta os efeitos das forças atómicas.
Microscópios petrográficos: utilizam-se para identificar
e estimar quantitativamente os componentes minerais
tanto de rochas ígneas como de rochas metamórficas,
o qual tem um dispositivo para polarizar a luz que passa através da
amostra examinada.
Microscópios de efeito túnel: estes microscópios têm uma agulha tão afiada que em seu extremo só há um átomo.
A ponta da agulha coloca-se sobre o material
e aproxima-se até uma distância de 1 nanômetro,
e uma corrente elétrica débil gera uma
diferença de potencial de 1 volt. Ao
percorrer a superfície da amostra, a agulha reproduz
a topografia atómica da amostra.
Microscópios em campo
escuro: na objetiva deste tipo de microscópios recebe-se a luz dispersa ou refratada pelas estruturas da
amostra, pelo que está equipado com um condensador especial que ilumina
a amostra com uma luz muito forte indireta.
Microscópios de contraste de fase:
é muito útil para a observação de células vivas
e para observar células sem colorantes.
Microscópios de luz polarizada:
é uma modificação dos microscópios ópticos o
qual contém um filtro polarizante
chamado polarizador entre a fonte de luz
e a amostra, e situa-se um segundo polarizador, denominado analisador entre
a objetiva e o observador.
Microscópios confocais: utiliza uma iluminação mediante um raio laser,
o qual vai fazendo uma varredura da amostra
por todo seu volume, criando assim mais imagens bidimensionais que um PC. Este método tem
a vantagem de se poder tirar imagens da amostra em cortes muito finos.
Microscópios virtuais:
é um projeto que foi criado para realizar estudos sobre
o comportamento de organismos
microscópicos, em investigações forenses...
Microscópios de
antimatéria: estes microscópios são baseados numa antipartícula dos eletrões, denominam-se positrões.
Estes podem criar imagens de alta qualidade dos defeitos em superfícies de semicondutores.
Microscópios monoculares,
binoculares e trinoculares
Os microscópios monoculares são os mais econômicos
introduzidos no mundo da microscopia. Não perdem visibilidade por usar uma só objetiva. Para
uma visualização prolongada e mais relaxada convém
trabalhar com os microscópios binoculares. Ao utilizar ambos
os olhos, a vista está mais relaxada durante um espaço
de tempo prolongado. Os microscópios binoculares têm, para além de elementos normalizados, uma disposição de prismas mais complexa
e uma iluminação mais potente.
Para aplicações que requerem guardar imagens
existem microscópios trinoculares. Tratam-se de microscópios binoculares
com um tubo adicional. Isto permite-lhe situar uma câmara USB que registra as imagens.
As imagens
registradas podem ser transferidas depois
para um
PC ou portátil. Também tem a possibilidade de
conectar um micro ocular aos microscópios
binoculares. Este micro ocular coloca-se
simplesmente numa das oculares dos microscópios.
A micro ocular oferece-lhe a possibilidade de transformar de forma econômica os microscópios em vídeos microscópios.
Exigências aos
microscópios.
Dependendo da utilização que lhe
é dada, porá mais ou
menos exigências ao equipamento. Microscópios
normais com 400 ou 600 aumentos costumam ter uma iluminação suficiente.
A iluminação especial como
um contraste de fase, de campo escuro e iluminação
potente halógena permitem um reconhecimento de
detalhes de objetos sem contraste, sem a necessidade
de tingir o preparado.
A
história dos microscópios remonta do ano 1610
onde há provas de seu uso pela primeira vez
por parte de Galileu, segundo referência dos
registros italianos que existem, mas se contrastarmos
estes registros com outros holandeses,
aprova-se este mérito a Zacharias Jansen mais ou menos
da mesma época. No entanto a Accademia
Nazionale dei Lincei (Academia Nacional dos
Linces), que é a mais antiga e importante de
Itália e provavelmente da Europa à qual pertencia Galileu, publicou um trabalho sobre
a observação microscópica do aspeto duma abelha.
Posteriormente foram publicados outros trabalhos muito
importantes sobre o campo da microscopia, como
por exemplo Malpighi que apareceu por volta
do ano 1660
- 1665, no qual constava a observação da circulação sanguínea através dos microscópios,
o que provou a teoria de Harvey (que foi um médico
a quem se atribuiu ser a primeira pessoa a
descrever a circulação do sangue, mas o espanhol
Miguel Servet fez uma descrição da circulação
sanguínea pulmonar um quarto de século antes de que
tivesse nascido Harvey, mas naquela época foi
considerado como uma heresia, pelo que foi
destruído o livro que escreveu, ainda que
afortunadamente, tempo depois foram encontradas
três cópias). Em anos posteriores foram aparecendo
novas investigações como as de Robert Hooke (que foi um
cientista inglês, um dos mais importantes da
história, em sua trajetória abarcou vários campos
desde a biologia, medicina, física, microscopia,
até à arquitetura, entre outros). Sobre meados do século XVII um comerciante holandês Anton Van
Leeuwenhoek realizou uma investigação com
microscópios de fabricação caseira na qual
visualizou pela primeira vez protozoários,
bactérias,
espermatozoides e glóbulos vermelhos. Ao longo do
século XVIII os microscópios tiveram vários
progressos mecânicos que aumentaram sua estabilidade
e facilidade de uso. Um dos melhoramentos mais importantes
que tiveram os microscópios por volta do ano
de 1877, foi a óptica dos microscópios, já que Carl Zeiss (que foi um óptico alemão e as primeiras
lentes foram empregues como peças na construção de microscópios) melhorou
a microscopia
de imersão substituindo a água por óleo de
cedro conseguindo assim até 2000 aumentos.
Posteriormente em inícios dos anos 30
tinha-se
alcançado o máximo desenvolvimento para os microscópios
ópticos, mas um desejo científico de que
continuassem a ser
investigados fez com que os microscópios eletrônicos
começassem a ser desenvolvidos. Por volta do
ano 1931 foram desenvolvidos os microscópios eletrônicos de transmissão (TEM)
e
posteriormente em 1942 os microscópios eletrônicos
de varredura (SEM). Em ambos os casos, estes microscópios
permitiram obter imagens de grande resolução em
materiais pétreos, metálicos e orgânicos.
Se tiver dúvidas, pode pedir ajuda aos nossos
empregados telefonando para o número +34 967 543 695 em Espanha, América Latina e internacional ou +56 2 24053238 para Chile.
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